Ela não entendia a razão daquela felicidade. A manhã estava sombria, fria, sem qualquer encanto. Na imensa casa vazia ecoava sua solidão. As mãos e os pés esfregavam-se aflitos, tentando eliminar o frio. Nenhuma boa lembrança, real ou fantasiada, vinha consolar-lhe o coração. No entanto, nunca estivera tão feliz!
contículo 38
As pequeninas mãos estavam sujas de carvão. O rosto também, com os riscos que indicavam lágrimas que desceram dos olhos castanhos, cheios de gratidão. A boca, com o sangue coagulado, trazia um sorriso de beleza indescritível. Nas trêmulas mãos, pitangas recém-colhidas.
contículo 36
Que alegria, sorria sem dentes, te reencontrar!
contículo 35
Tratava a todos com a dignidade que perdera há cinco anos.
contículo 34
Luli, lê-lo lá!
contículo 33
“Nunca desista de seus sonhos” era o lema do dorminhoco.
contículo 32
Perdeu as chaves. Procurou no Google. Dormiu na rua. Morreu de frio.
contículo 34
Outro pesadelo com o mesmo bicho-papão. Pena tocar o despertador.
contículo 31
O passarinho cantava logo cedo sua tristeza engaiolada. O gato não ficava comovido.