esboço nessas maltratadas linhas
o desvelo constante que por mim tinhas
naquele tempo seguias a ventura
e me carregavas com patética ternura
pressentia que não por muito mais,
mesmo querendo-me luar e frio invernais
eis, então, de tudo o fim, sem adeus,
e que se perca na névoa o que fui, os eus
(scs, 4212)