A Jeff e Mari, dois dos poucos
Eram, apenas não sabiam.
Como, sendo, não sabiam?
Não se pensavam?
Não diziam?
Diziam, mas não com palavras
não com olhos –
sonhos apenas.
Mas se já sonhavam, como não eram?
A mudez dos gestos
a amplidão de sorrisos
no estar tão perto
e o não única tão especial
– e a cúmplice amizade.
Se eram, como não sabiam?
Ou sempre soub(eram)
e não eram o que sabiam,
mas o que sorriam
e no sorriso diziam
disseram?
E num dia houve o ser
quando souberam
que já queriam
e agora
eram
Lindo, simplesmente.
Eles o são, Rafa.
E não esqueça que a idéia para a poesia foi sua 🙂
FRANCHESCOOOOOO!! Você consegue captar toda a essência com palavras! Sou seu eterno fã! E não canso nunca de dizer! Muitíssimo obrigado por tudo!
Eh nóis amor! srrsrs
Os que inspiram são cúmplices…
O resto é obra da palavra que pulsa.
Abraço, Jeff!
Os poetas são capazes de transmitir aquilo que está dentro de nós e não conseguimos expressar com palavras.
Lindo demais, Francisco, e sua conexão permanente com Deus foi responsável por tudo isso.
Deus o abençoe muito!
Oi, Ana!
Obrigado pela visita e pelo carinho.
O poeta é esse que brinca/briga com as palavras e se faz, então, porta-voz dos outros. Mais ou menos como um profeta, porta-voz Daquele que conhece a todos. E é bom poetar!
Grande abraço.