,
não voltar.
Tenho certeza
de que sei o que quero.
Talvez.
Tua insistência, argumentos,
me desesperam,
gritam aqui dentro e desfazem
certezas convictas,
torres.
Tento não pensar no que
ouço, medo
da razão, de abrir mão,
mas
tolice
insistir em mim se estou errado,
transtornado.
Tinha
tudo
tão claro,
terrivelmente
translúcido e, sem mais,
dissipam-se no ar
as inexpugnáveis fortalezas do
tenho razão.
Então, desanimado,
baixo as armas,
dou de ombros e
me permito
tentar, vou,
outra vez.
(r, 11911)