mesmo à meia-noite
seu sorriso era infantil
e despojado de anseios,
mas não falava de sua alma,
não sofria as saudades imensas –
repousava a mão sobre o colo
num aceno sem sentido,
despedindo-se dos suspiros,
da abafada angústia das manhãs.
e sorria.
(scs, 31714)